domingo, 8 de julho de 2007

Operação Camuflagem


É curioso o caminho que o filme vem tomando. A segunda versão do roteiro, que foi contemplada pelo edital da Petrobras, indicava uma narrativa não-linear e um filme de linguagem pop: muita câmera na mão, personagens correndo pela cidade, perseguição, letreiros ultra-coloridos. Hoje, mais de um ano depois dessa versão do roteiro, o curta está tomando um caminho bem diferente.

O tempo não-cronológico e a veia cômica da história continuam, mas a decupagem agora prevê uma câmera bem mais discreta. O espaço da cidade está se tornando tão importante quanto os personagens - tornando-se personagem, quase. Mais que acompanhar pessoas e ressaltar estados emocionais, a câmera observa personagens passando na frente do quadro, gente que entra e sai de cena. Passam os protagonistas, a figuração natural, os carros, as bicicletas, a cidade. As coisas passam, o espaço fica.

Como construir o espaço cinematográfico nesse filme? Talvez numa tentativa de corrigir o que ficou capenga no curta anterior, tenho me preocupado ao extremo com a relação câmera-locação. Depois de uma semana buscando locações com o fotógrafo, reescrevi boa parte do roteiro pensando nos lugares já escolhidos. Estamos ensaiando nos locais de filmagem, tentando encontrar mecânicas de cena que se relacionam intimamente com cada locação.

Algumas seqüências serão filmadas no centro da cidade em horários movimentados, decisão que me preocupa bastante. Num lugar onde o espaço urbano nunca presenciou uma equipe de cinema trabalhando, como as pessoas reagirão a uma câmera nada discreta? Pensando nisso, estamos começando a planejar uma “operação camuflagem”, que nada mais é que reduzir a equipe ao máximo para determinadas situações. Sei que será impossível evitar uma olhadela ou outra para a lente, mas uma relação mais “quente” entre os pedestres e a câmera pode acabar comprometendo algumas cenas.

O último plano do filme, por exemplo, me preocupa bastante. Ele será filmado numa avenida movimentada, em horário de pico. Muitos carros e muitas bicicletas que voltam para casa depois de um dia de trabalho. Nessa imagem, os protagonistas atravessam o quadro pela última vez, dando lugar à movimentação da cidade. Os meninos estarão alegres, mas, quando os letreiros finais entrarem, minha intenção é que o todo do filme provoque algum incômodo ou angústia no público. Se tudo der certo, uma ambiência exagerada de pardais irá ajudar a reforçar esse estranhamento provocado pelo todo, mas, e se todos os ciclistas começarem a olhar para a câmera?

Mesmo diante da impossibilidade de prever o imprevisível, arrisco alguns palpites sobre o efeito da interação câmera X moradores dentro dessa imagem específica:

1. Os olhares dos “bicicleteiros” para a câmera podem contribuir para causar a impressão final por mim desejada, ou seja, os olhares ajudarão a criar uma sensação de estranhamento no espectador.

2. Levando em conta que o ato de encarar a câmera é algo bem manjado desde o início do cinema moderno, os bicicleteiros curiosos, em vez de aumentarem o estranhamento no público, irão enfraquecer a imagem final e, por conseguinte, irão amenizar o impacto do todo. Nesse caso, revelar a existência do dispositivo cinematográfico não contribuiria para o filme, ao contrário: seria como se os olhares da figuração natural dissessem “vejam só, tudo isso que vocês acabaram de ver é uma grande mentira”. O cinema e todas as imagens que derivam dele seriam evocadas na mente do público, coisa que eu, talvez pretensiosamente, não gostaria que acontecesse naquela cena. Nesse caso, revelar o dispositivo, ao invés de criar um impacto no espectador, poderia enfraquecer a imagem e diminuir a potência do todo, evocando uma metalinguagem que se instalaria entre a imagem percebida e o espectador, diminuindo o poder de afetar da imagem e, como conseqüência, o poder de afetar do filme.

Meu dilema nesse último plano:

Tento ocultar a câmera de alguma maneira ou chego no set de coração aberto para o acaso?

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Rafael e Fernanda


Os protagonistas do filme.

Imprevisível




A impossibilidade de prever o futuro segundo Bergson:

“Mas uma inteligência, nem mesmo sobre-humana, não poderia ter previsto a forma simples, indivisível, que é conferida a esses elementos, inteiramente abstratos, por sua organização concreta. Pois prever consiste em projetar no provir o que percebemos no passado, ou em se representar para uma próxima ocasião uma nova junção, em outra ordem, de elementos já percebidos. Mas aquilo que nunca foi percebido e que ao mesmo tempo é simples será necessariamente imprevisível. Ora, tal é o caso de cada um de nossos estados, considerado como um momento de uma história que se desenrola: é simples e não pode já ter sido percebido, uma vez que concentra em sua indivisibilidade todo o percebido e, além disso, aquilo que o presente lhe acrescenta. É um momento original de uma história não menos original.”

Pra quem tem medo de produzir clichês:

“O retrato acabado explica-se pela fisionomia do modelo, pela natureza do artista, pelas cores esparsas na paleta; mas, mesmo com o conhecimento daquilo que o explica, ninguém, nem mesmo o artista, poderia ter previsto exatamente o que seria o retrato, pois predizê-lo teria sido produzi-lo antes que fosse produzido, hipótese absurda que se destrói a si mesma. O mesmo vale para os momentos de nossa vida, dos quais somos os artífices. Cada um deles é uma espécie de criação. E, assim como o talento do pintor se forma e se deforma, em todo caso se modifica, pela própria influência das obras que produz, assim também como cada um de nossos estados, ao mesmo tempo que sai de nós, modifica nossa pessoa, sendo a forma nova que acabamos de nos dar”.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Mapeando a cidade


Estão em Patos: Leonardo Feliciano, diretor de fotografia, e Camila Machado, diretora de som. A Denise Vieira, que está fazendo a direção de arte, voltou ontem para Brasília. Nos últimos três dias, estamos fazendo um mapeamento visual e sonoro da cidade. Algumas locações já estão decididas, mas ainda tem um bocado de coisas a resolver. Daqui a pouco iremos à Av. Paracatu procurar uma locação e descobrir onde iremos gravar uma ambiência forte de pardais.

A foto acima é do Leo Feliciano e foi tirada numa casa do Bairro Alvorada.

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Data das filmagens




Depois de passar o feriado local mexendo com planilhas no computador, descobri que o filme não tem grana o suficiente pra ser rodado em 35mm. Era o que o Zé Geraldo (produtor executivo) tentava me avisar há uns 2 meses. Foi meio desesperador pensar na possibilidade de rodar em vídeo pra depois passar pra película. Nada contra o digital (meu último trabalho foi em vídeo), mas o "Pequena lista...", desde o início do projeto, está sendo concebido pra ser rodado em película 35mm. São muitos planos abertos, o que não fica muito bom se filmado em vídeo. Filmar em 16mm barateia a filmagem, mas deixa a finalização mais cara.
Vou a Brasília me reunir com a equipe de lá e procurar maneiras de viabilizar a filmagem em 35mm. O que eu não quero é fazer as pessoas trabalharem de graça pra rodar em 35mm. Isso não.
Enquanto isso, a equipe de Patos continua tocando a produção local. Quando eu voltar a Patos, estará faltando 4 semanas para as filmagens, que serão na última semana de julho.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Lista de afazeres




Fui à Vara da Infância e da Adolescência pedir autorização para que a Fernanda e o Rafael possam trabalhar no filme. Na esperança de agilizar o processo, levei um modelo do contrato que estou assinando com o elenco. O comissário deu uma olhada no documento e depois consultou um tipo de manual, mas não encontrou o procedimento para a solicitação formal da autorização. “Isso nunca aconteceu aqui em Patos”, ele disse. Após pensar um pouco mais, o comissário concluiu que, pelo ineditismo da coisa, terei de submeter essa solicitação ao juiz. Para isso, preciso juntar:

1. Cópia dos contratos da Fernanda e do Rafael;
2. Cópia do RG e CPF do contratante;
3. Cópia do RG dos menores;
4. Cópia do RG dos pais;
5. Cópia do contrato com a Petrobras;
6. Uma petição, solicitando a autorização para as filmagens com menores, assinada por mim e pelos pais, garantindo que o filme não denegrirá a imagem dos meninos, sempre respeitando a moral e os bons costumes.

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Um filme é um corpo?

Tenho a impressão de que, como comentarista de Espinosa, Gilles Deleuze consegue ser mais complicado que o próprio Espinosa. No ano passado, demorei uns 4 meses para ler a “Ética demonstrada à maneira dos geômetras”, a obra mais importante do Seu Benedito (de Espinosa). Apesar do tom seco das quase 500 páginas, a leitura da Ética é bem aprazível. Mesmo sem ter o aparato conceitual pra entender várias passagens, qualquer pessoa é capaz de perceber a enxurrada de sabedoria que percorre o livro. O cara destrincha praticamente todos os afetos de que somos capazes: os afetos tristes, que diminuem nossa potência de agir, e os afetos alegres, que derivam de nossas idéias adequadas sobre o mundo. Nesse livro, Espinosa desmistifica a mecânica da vida, as relações entre as coisas e a relação entre as coisas e Deus, que tem papel de causa primeira. Para Espinosa, o universo não caminha em direção a algo pré-estabelecido (finalismo), mas é efeito de infinitas causas que dependem dessa causa primeira. Tentando resumir, o pressuposto da Ética é mais ou menos este: compreendendo a mecânica da vida, entendendo as leis da natureza que determinam as relações entre as coisas e descobrindo as causas dos afetos que nos percorrem, conseguimos nos tornar seres humanos éticos e livres, evitando sofrimentos desnecessários e atingindo certa alegria de viver. Uma amiga disse que isso (buscar as causas dos afetos) é o que se tenta fazer em psicoterapia, mas eu não entendo nada de psicanálise. Tem gente que faz um paralelo entre o pensamento de Espinosa e o Budismo, mas também não tenho familiaridade com essa religião.

Voltando ao assunto inicial, comprei um livro do Deleuze (Espinosa – Filosofia Prática) há uns 10 meses. O livro tem apenas 130 páginas e até agora não consegui concluir a leitura. Nesse livrinho, Deleuze combina rigor conceitual e muita brevidade de explanação para cada conceito. O fato é que cada parágrafo estava dando um nó na minha cabeça, então ontem resolvi pular o "glossário de conceitos" (que tem umas 80 páginas) e, para minha surpresa, o último capítulo é bem mais acessível. Acessível e inspirador:

“(...) Como Espinosa define um corpo? Um corpo qualquer, Espinosa o define de duas maneiras simultâneas. De um lado, um corpo, por menor que seja, sempre comporta uma infinidade de partículas: são as relações de repouso e de movimento, de velocidades e de lentidões entre partículas que definem um corpo, a individualidade de um corpo. De outro lado, um corpo afeta outros corpos, ou é afetado por outros corpos: é este poder de afetar ou de ser afetado que também define um corpo na sua individualidade. Na aparência, são duas proposições muito simples: uma é cinética, a outra é dinâmica. Contudo, se a gente se instala verdadeiramente no meio dessas proposições, se a gente as vive, é muito mais complicado e a gente se torna então espinosista antes de ter percebido o porquê.

Com efeito, a proposição cinética nos diz que um corpo se define por relações de movimento e de repouso, de lentidão e de velocidade entre partículas. Isto é: ele não se define por uma forma ou por funções. A forma global, a forma específica, as funções orgânicas dependerão das relações de velocidade e de lentidão. Até mesmo o desenvolvimento de uma forma, o fluxo do desenvolvimento de uma forma depende dessas relações, e não o inverso. O importante é conceber a vida, cada individualidade de vida, não como uma forma, ou um desenvolvimento de forma, mas como uma relação complexa entre velocidades diferenciais, entre abrandamento e aceleração de partículas. Uma composição de velocidades e de lentidões num plano de imanência. Acontece também que uma forma musical dependa de uma relação complexa entre velocidades e lentidões das partículas sonoras. Não é apenas uma questão de música, mas de maneira de viver: é pela velocidade e lentidão que a gente desliza entre as coisas, que a gente se conjuga com outra coisa: a gente nunca começa, nunca se recomeça tudo novamente, a gente desliza por entre, se introduz no meio, abraça-se ou se impõe ritmos.

A segunda proposição referente aos corpos nos remete ao poder de afetar e de ser afetado. Não se define um corpo (ou uma alma) por sua forma, nem por seus órgãos ou funções; tampouco se define um corpo como uma substância ou um sujeito. Cada leitor de Espinosa sabe que os corpos e as almas não são para ele nem substâncias nem sujeitos, mas modos. Todavia, se a gente se contentar em pensá-lo teoricamente, não será suficiente. Pois, concretamente, um modo é uma relação complexa de velocidade e lentidão, no corpo, mas também no pensamento. Concretamente, se definirmos os corpos e os pensamentos como poderes de afetar e de ser afetado, muitas coisas mudam. Definiremos um animal, ou um homem, não por sua forma ou por seus órgãos e suas funções, e tampouco como sujeito: nós o definiremos pelos afetos de que ele é capaz.”

Será que um filme é um corpo? É possível conceber um filme mais como um corpo pulsante do que como uma narrativa?

terça-feira, 5 de junho de 2007

Uma fachada




EXT. FACHADA - DIA.

Pela porta semi-aberta do lugar, é possível ver um homem e uma mulher dançando. O som está ligado dentro do prostíbulo: uma voz feminina canta “Vou de Táxi” em castelhano. Beto e Bruna passam pela calçada. Bruna percebe a cena e pára para assistir.

BRUNA:
Ei, Beto! Vem ver.

Beto volta. Escorados num murinho, os dois observam o casal dançando. O homem parece estar bêbado. Ele beija a mulher no pescoço, passa a mão no corpo dela. O homem percebe Beto e Bruna no lado de fora.

HOMEM:
Ah, mulecada! Cai fora!

O homem começa a andar na direção dos dois. Rindo, Beto e Bruna saem correndo.

Equipe de Patos

A equipe de produção local já está formada. Além da Rayslla Lelles, que está no filme desde a produção de elenco, a equipe conta com dois novos integrantes: Stefânia Michella e Marcello Alves. A prioridade agora é a pesquisa de locação. Dentro da idéia de fazer apenas o mínimo de intervenção cenográfica nos locais de filmagem, estamos buscando a casa da protagonista do curta.

sexta-feira, 1 de junho de 2007

quinta-feira, 31 de maio de 2007

Esclarecimento

Por que o teste não teve uma segunda fase?

Respondendo a esta pergunta levantada em comentário do último post (bem lembrado, Nitiel), realmente não existiu uma segunda fase tal como tínhamos planejado. Explico os motivos:

1. Durante a divulgação da seleção de elenco nas escolas, centenas de alunos se mostraram interessados em participar do teste e centenas deles pegaram fichas de inscrição. Levando em conta a empolgação dos estudantes, planejamos o teste esperando uma grande procura. Assim, dividiríamos o processo de seleção em 2 etapas: uma “peneirada” inicial (pré-selecionando pessoas com o perfil dos personagens) e uma etapa final onde participariam os pré-selecionados, decidindo, deste modo, a seleção final.

2. A procura foi bem abaixo do esperado. Dentre as centenas de interessados, cerca de 40 pessoas realmente se inscreveram. Fogo de palha? Não sei. Festa do Milho? Talvez. De qualquer modo, 40 é um bom número, havia muita gente talentosa, mas, neste conjunto, encontrei apenas 2 pessoas com o perfil dos personagens. O fato é que não tínhamos estrutura nem tempo para alongar o processo de seleção, buscando outros participantes com o perfil necessário para a segunda fase. Por outro lado, tínhamos 2 candidatos (Fernanda e Rafael) totalmente dentro do perfil que procurávamos.

3. Assim, burocraticamente, poderíamos ter chamado mais 2 pessoas além da Fernanda e do Rafael para realizar uma segunda fase. O problema é que estas pessoas participariam do teste apenas para cumprir o anunciado (teste com 2 etapas), pois elas já não tinham o perfil dos personagens. Iriam lá para cumprir uma burocracia e perder algum tempo. Não seria ético da minha parte. É por isso que decidi chamar apenas a Fernanda e o Rafael para uma “segunda etapa”. Se eu percebesse que eles NÃO conseguiriam segurar o filme juntos, teríamos que fazer uma nova convocatória para outros testes (para pessoas que ainda não tinham tentado). No fim das contas, o Rafael e a Fernanda confirmaram o que eu já havia detectado: ambos têm o perfil dos personagens.

Espero ter tirado esta dúvida. Saibam que, pensando na expectativa de todos por uma resposta, trabalhamos o mais rápido possível para divulgar o resultado.

Elenco selecionado

Depois de várias sessões de testes no auditório da Rádio Clube, divulgamos os dois selecionados para o elenco do curta:

Fernanda Chrislley Lopes e Rafael Lucas Barros interpretarão Bruna e Beto, os jovens protagonistas do filme. Fernanda é aluna da 8ª série da Escola Estadual Adelaide Maciel. Rafael estuda no Colégio Tiradentes, também na 8ª série. O outro menino - dessa mesma faixa etária e que fará uma breve participação no curta - ainda não foi encontrado.

Infelizmente, várias pessoas talentosas não foram escolhidas. Se você não foi selecionado(a) e pretende seguir carreira na área, não faça desta resposta um motivo de desânimo. Durante o processo de seleção, levamos em conta não apenas o talento de cada um, mas, principalmente, o fato de os candidatos possuírem atitudes ou posturas semelhantes às dos personagens do roteiro - um roteiro que nenhum candidato leu. Por isso, reafirmo, esta resposta negativa não significa falta de talento ou potencial para atuação.

Trabalhar com arte implica em perceber o mundo com um olhar mais crítico e apurado. Sua disposição para encarar esse teste (em plena Festa do Milho) já lhe garante, além de um olhar diferenciado sob o mundo, outra grande qualidade: não ter medo de tentar.

Desde quando comecei a trabalhar com cinema, há 7 anos, já recebi inúmeros “nãos”. E continuo recebendo vários. Faz parte de qualquer profissão. Faz parte da vida. As respostas positivas começam a vir aos poucos. E elas são bem menos numerosas que as negativas. Em meio a vários “nãos”, o “sim” chega quando a gente menos espera. Continuem criando, estudando, persistindo, evoluindo.

E é sempre bom lembrar que estamos falando de um filme, um grão de areia diante da grandiosidade da vida.

Assim, na certeza de que ninguém é melhor que ninguém, agradeço imensamente a participação de todos.

Um abraço,

Cássio.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Dia cinzento


O centro da cidade na tarde de hoje.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Início da seleção


Na manhã de hoje, 21 de maio, iniciaram-se os testes para a seleção de elenco do filme. O processo de seleção ocorre no auditório da Rádio Clube e podem participar meninos e meninas de 13 a 15 anos.


Caso alguém tenha interesse em participar do teste, inscrições podem ser feitas até o dia 23, nesta quarta-feira, pelos telefones 9999.7219, 3823.5435 (Cássio) ou 3825.2026 (Rayslla). Será preciso levar autorização assinada pelos pais ou responsáveis.

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Sobre o filme

Pequena lista de afazeres para um dia cinzento é o título do roteiro de um curta metragem que terá 15 minutos de duração. O filme será todo rodado nas ruas de Patos de Minas, acompanhando 1 dia e 1 noite de dois adolescentes (Bruna e Beto) que perambulam pela cidade.
O roteiro foi selecionado pelo Programa Petrobras Cultural que está entrando com 60% do valor global do orçamento. O filme também já conta com o apoio logístico da Prefeitura Municipal de Patos de Minas (Secretaria de Cultura) e do Sistema Clube de Comunicação. O projeto está aprovado na Lei Rouanet (artigo 18), o que permite que novos patrocinadores descontem todo o valor patrocinado no imposto de renda.

Atualmente, o processo de seleção do elenco está sendo divulgado nas escolas da cidade. Alunos e alunas de 13 a 15 anos poderão se candidatar a um dos papéis. O teste será no auditório da Rádio Clube. Não é preciso experiência prévia com atuação.


Daqui alguns dias, disponibilizaremos mais informações sobre o processo de seleção.
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Dados do projeto:
Pequena lista de afazeres para um dia cinzento.
Direção e roteiro: Cássio Pereira
Formato de captação e finalização: 35mm
Data das filmagens: Julho de 2007 (semana a decidir)
Locações: Patos de Minas-MG.
contato: (34) 9999.7219

(a foto acima é de Denise Vieira, diretora de arte do filme)